Condições relativas à incontinência

Provavelmente, sim. Existem vários tipos de incontinência que fazem com que as perdas de urina ocorram em diferentes situações:

• De esforço: a urina escapa ao rir, espirrar, pegar em pesos, etc.
• Por transbordamento: a bexiga está tão cheia que a pessoa não consegue controlar a saída.
• De urgência: quando se tem muita vontade de ir à casa de banho mas não se chega a tempo.

É importante dirigir-se a um profissional de saúde quando começarem a aparecer estes sintomas. O médico efetuará uma avaliação dos sintomas e poderá proporcionar-lhe informação sobre as pautas a seguir e os possíveis tratamentos.

Os tratamentos estão sempre orientados para a diminuição das perdas de urina, e em qualquer caso para melhorar a qualidade de vida da pessoa. Em 90% dos casos as perdas de urina podem melhorar com o tratamento adequado, especialmente nos casos de incontinência ligeira ou moderada.

Tentar esvaziar a bexiga rapidamente requer um esforço por parte da pessoa, que exerce uma pressão direta sobre a musculatura do pavimento pélvico. Este sofre as consequências desta pressão perdendo tónus muscular e dificultando portanto a manutenção da sua função.

Este tipo de incontinência, denominada de urgência ou stress, é típica das pessoas idosas, embora possa ocorrer em qualquer idade. Esta perda involuntária de urina está associada a uma forte vontade de urinar denominada “urgência” e produz-se quando uma pessoa sente vontade de urinar mas não consegue controlar a saída da urina antes de chegar à casa de banho.

A sua origem encontra-se no músculo que forma a bexiga (detrusor), que se contrai quando não devia. Em condições normais este músculo contrai-se quando decidimos voluntariamente urinar.

O costume generalizado de não satisfazer a vontade de urinar quando esta aparece e de adiar a micção por obrigações laborais, escolares ou outras não é bom. O hábito de aguentar até ao último segundo pode no futuro favorecer o aparecimento de infeções urinárias e de perdas de urina.